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Sinopse:
“I AM A PUBLIC EYE”© SAMO
FAZER. ESCONDER. PINTAR. RISCAR. CAMUFLAR. FUGIR. CORRER. CORRER. CORRER. SUJAR. SUSPENDER. RESPIRAR. DESENHAR. RABISCAR. OCULTAR. OCULTAR…… POPULAR.
PÚBLICO. PÚBLICO.PÚBLICO.
Enquadramento:
Pintar Pássaros à Força é um espectáculo que procura congregar diferentes formas de mediação artística, como a pintura, a dança e a performance, para celebrar o graffiti e a intervenção artística na rua. Interessa interpretar a plasticidade visual e corporal, evidentes na produção do graffiti, determinadas pela coincidência, atípica para a criação artística, entre atelier, tela e o museu. Um modo de fazer artístico definido pela contradição de ser simultaneamente realizado no espaço exterior e público, mas de forma clandestina e anónima.
Embora seja permeável aos seus antecedentes históricos, a peça procura enfatizar o graffiti desenvolvido sobre as cidades pós-industriais, disseminado entre jovens de sucessivas gerações desde as últimas décadas do século XX. Uma forma de expressão popular que se enraíza no colectivo, procurando o espaço público e o relato do social, mas que encontra no individual formas muito particulares de o fazer. Jean Michel Basquiat é referência, e é matéria-prima inesgotável para a peça, tanto do ponto de vista formal, como conceptual. Propõe a exploração da pintura, da poesia, da música, da performance, da crítica histórica e política, de uma forma transversal e democrática.
Também por isso Pintar Pássaros à Força o admira. Sendo proposto pelos Ecos Urbanos ao Projecto Inacabado de Helena Oliveira foi esboçado e orientado com a pareceria de Tânia Cortez mas, cresce nutrindo-se do colectivo. Amplia o mais que pode a participação no processo artístico, envolve activamente bailarinos, músicos, técnicos, artistas plásticos e pessoas de profissões diversas, todos em coordenadas muito diferentes, e sintetiza os seus contributos individuais criativamente. Uma acção colaborativa e participativa para a arte que é cúmplice do graffiti, quando defende a acessibilidade da prática e da recepção artística.
Produção Ecos Urbanos
Um projecto que dança a imagem e coreografa o traço, numa paisagem/tela que vai sendo construída ao longo do espectáculo. Uma dança cujo final é uma obra plástica, uma ilustração do movimento.
Pretendendo envolver jovens artistas e jovens não artistas, numa exploração da dança e do movimento, queremos construir um espectáculo que desconstrua preconceitos e que envolva verdadeiramente a comunidade numa criação Sanjoanense.
Queremos construir um espectáculo capaz de itinerância.
Ficha Técnica: